6 dicas de gestão hídrica para o seu negócio

Empreendedores frequentemente precisam armazenar água para garantir a continuidade de suas atividades. Para isso, é fundamental adotar uma gestão hídrica eficiente, que seja vantajosa financeiramente e produza resultados satisfatórios. Utilizar estratégias eficazes, equipamentos apropriados e reservatórios adequados são fundamentais nesse processo.

Abaixo, estão listadas seis dicas para implementar uma gestão hídrica eficaz em sua empresa.

1. Compreenda a importância da água

É importante destacar que a Terra possui cerca de 70% de sua superfície coberta por água, no entanto, mais de 97% desse volume pertence aos oceanos, 2% está concentrado nas calotas polares e apenas uma pequena parcela, menos de 1%, é utilizada para consumo humano e atividades industriais.

Dessa forma, a economia de água é um assunto de grande relevância atualmente, especialmente no âmbito empresarial.

2. Conscientize toda a equipe

É importante que empreendedores, administradores de condomínios e produtores rurais sejam conscientes da necessidade do uso consciente de água, porém, se suas equipes não compartilharem dessa visão, haverá desperdício e má utilização da água, o que prejudica a gestão hídrica. Para evitar isso, é recomendável conscientizar a equipe por meio de diversos métodos, como folhetos educativos, reuniões, palestras, vídeos e presenteando-os com produtos que enfatizem a necessidade de economizar água (canecas, cadernos, camisetas, bonecos, canetas, etc.). Além disso, é importante estimular a equipe com palavras e, acima de tudo, dar o exemplo pessoalmente.

3. Interprete a conta de água

Interpretar a conta de água é fundamental para entender os gastos e fazer correções necessárias. Na conta, é possível verificar o histórico de consumo e os valores registrados nos hidrômetros, o que fornecerá informações importantes para a gestão hídrica do seu negócio. Sem essa leitura, fica difícil identificar possíveis desperdícios ou anomalias no consumo, o que pode levar a prejuízos financeiros e impactos negativos no meio ambiente. Por isso, é importante dedicar tempo para entender e analisar as informações contidas na conta de água.

4. Otimize o uso das caixas d’água

O uso de caixas d’água está passando por mudanças em residências e empresas. Atualmente, muitas pessoas estão adotando o uso de caixas d’água individuais para o banho, como forma de limitar o consumo de água, que geralmente é alto nessa atividade. Além disso, a captação de água da chuva também está sendo aproveitada por meio de caixas d’água, especialmente em espaços vazios ou em áreas rurais.

5. Siga técnicas que contribuem para melhorar a gestão hídrica

Algumas novas técnicas visam a otimização do uso consciente de água, tais como: redutores de vazão, que reduzem o consumo de água em empresas e residências; telemetria, que permite medir digitalmente o sistema hidráulico e verificar os dados em tempo real com maior precisão; captadores de umidade do ar, que coletam água do ar ambiente; sistemas independentes de medição, ideais para apartamentos antigos que não possuem medição por domicílio; irrigação por gotejamento, que é uma forma econômica de irrigar terras, jardins e hortas; e sistemas de captação e reuso de água, que utilizam água da chuva para diversos fins, como limpeza do prédio, jardinagem, lavagem de roupas e ciclo produtivo, podendo até mesmo ser usada para consumo humano em alguns sistemas. Essas técnicas são especialmente interessantes para empresas de porte menor, que não possuem muito capital de giro nem espaço.

6. Faça a instalação correta e manutenção regular

A manutenção das instalações hidráulicas é essencial para garantir que o sistema funcione corretamente e que não haja desperdício de água devido a tubulações e medidores em mau estado. É recomendado contratar um profissional capacitado para fazer a manutenção preventiva e corretiva regularmente. Isso inclui a inspeção de vazamentos, reparação ou substituição de equipamentos danificados e limpeza de reservatórios. A manutenção também é importante para prolongar a vida útil dos equipamentos e reduzir custos com reparos e substituições. Além disso, é fundamental que sejam utilizados materiais de qualidade e aprovados pelo Inmetro para garantir a segurança e a eficiência do sistema.